segunda-feira, 9 de setembro de 2013

El Papa se reúne con el Arzobispo de Canterbury, jefe de la Iglesia Angl...

El Papa se reúne con el Arzobispo de Canterbury, jefe de la Iglesia Angl...

Un anglicano recibirá de manos del Papa Francisco el premio Ratzinger, e...

O Papa FRANCISCO SE REUNE COM O ARCEBISPO DE CANTERBURY CHEFE DA IGREJA ANGLICANA

ATUAL Líder anglicano entronizado

  atualizado às 10h47

Papa Francisco e novo líder anglicano se reúnem e destacam diferenças

O papa Francisco troca presentes com o Arcebispo de Canterbury, Justin Welby, no Vaticano Foto: AP
O papa Francisco troca presentes com o Arcebispo de Canterbury, Justin Welby, no Vaticano
Foto: AP
O papa Francisco e o novo líder mundial dos anglicanos reconheceram profundas diferenças sobre questões que vão desde direitos dos homossexuais ao sacerdócio feminino, mas se comprometeram a buscar unidade ao se encontrarem pela primeira vez, nesta sexta-feira, desde que ambos tomaram posse em março.
As relações entre as igrejas católica e anglicana são tensas há anos, especialmente sobre a ordenação de mulheres anglicanas como sacerdotes, e o encontro no Vaticano é visto como uma oportunidade para reduzir as tensões.
Ao receber o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, no Vaticano, Francisco pediu aos cristãos que trabalhem juntos para proteger os "fundamentos da sociedade", como o respeito à vida humana e à instituição da família construída sobre o casamento.
Francisco tomou posse como o líder dos 1,2 bilhão de católicos do mundo em 19 de março, após a abdicação de Bento 16, e apenas dois dias antes de Welby assumir oficialmente no lugar de Rowan Williams como chefe dos 80 milhões de seguidores da Comunhão Anglicana.
Welby disse nesta sexta-feira esperar que a proximidade das posses dos dois líderes "sirva à reconciliação do mundo e da Igreja", embora salientando as dificuldades à frente.
"Não podemos ignorar que existem diferenças sobre como podemos levar a fé cristã a suportar os desafios colocados pela sociedade moderna", disse ele.
A ordenação anglicana de mulheres é uma questão espinhosa entre as duas Igrejas, com o Vaticano opondo-se firmemente às sacerdotes do sexo feminino. As tentativas do predecessor de Francisco, Bento 16, de atrair anglicanos descontentes de volta ao catolicismo causou atrito.
Em 2009, Bento 16 decretou que os anglicanos que estivesse com o sentimento de que sua Igreja se tornou muito liberal poderiam encontrar uma casa no catolicismo, em uma hierarquia paralela que lhes permite manter algumas das suas tradições, como partes da liturgia anglicana e o Livro Anglicano de Oração Comum.

Bento XVI e Primaz da Comunhão anglicana rezam juntos: “estímulo para todos, rumo à unidade”
11 março 2012Autor: Bíblia Católica | Postado em: Igreja
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Bento XVI e o Primaz da Comunhão Anglicana, Arcebispo Rowan Williams, rezaram juntos na tarde deste sábado, numa homenagem ao Papa São Gregório Magno, considerado o ‘pai’ da cristianização da Inglaterra, nos seculos VI-VII.
O Papa e o Arcebispo da Cantuária estiveram presentes na recitação da oração de vésperas, no mosteiro camaldulense localizado na Colina do Célio, em Roma, por ocasião dos mil anos da fundação do ermitério de Camaldoli, criado por São Romualdo, monge beneditino que deu origem a um novo ramo dessa ordem religiosa. Durante a celebração, as alocuções do Papa e o Primaz anglicano.
Bento XVI destacou a importância do mosteiro enquanto “local de nascimento de um elo entre a Igreja de Roma e o Cristianismo da Inglaterra”. Uma ligação que, segundo o Papa, começou a ser reforçada “especialmente a partir do Concílio Vaticano II” e que hoje já faz parte da “tradição” das duas Igrejas.
O Papa comentou os dois breves trechos proclamados durante a celebração. O primeiro tirado da segunda carta de S. Paulo aos Coríntios que contém a exortação do apostolo a aproveitar do momento favorável para acolher a graça de Deus. E o momento favorável, como explicou o Papa é naturalmente aquele em que Jesus Cristo veio revelar-nos e a dar-nos o amor de Deus por nós com a sua Incarnação, Paixão, Morte e Ressurreição.
Bento X VI comentou depois a segunda leitura, um breve trecho da Carta de S. Paulo aos Colossenses: as palavras que o apostolo dirige aos membros daquela comunidade para os formar segundo o Evangelho para que tudo aquilo que fazem em palavras e obras aconteça no nome do Senhor Jesus.. Sede perfeitos, dissera o Mestre aos seus discípulos; e agora o Apostolo exorta a viver segundo esta medida elevada da vida cristã que é a santidade.
Bento XVI recordou que na base de tudo está a graça de Deus, está o dom da chamada, o mistério do encontro com Jesus vivo. Mas esta graça – acrescentou – exige a resposta dos batizados: exige o empenho de revestir-se dos sentimentos de Cristo: ternura, bondade, humildade, mansidão, magnanimidade, perdão recíproco e sobretudo, como síntese e coroamento , a ágape, o amor que Deus nos dá mediante Jesus e que o Espírito Santo derramou nos nossos corações.
“Espero que a nossa presença aqui permaneça não só com um sinal de encontro fraterno, mas como um estímulo para todos os fiéis, tanto católicos como anglicanos, rumo à unidade”, sublinhou Bento XVI.
Para o primaz da Comunhão Anglicana, “é sempre bom tocar o solo onde começou a missão cristã de Inglaterra” e “honrar a história de figuras como São Gregório e Santo Agostinho”. “Temos um antepassado comum que nos dá uma relação de familiaridade e estamos trabalhando para que essa relação seja de novo plena, sacramental e visível”, salientou o responsável anglicano, que vai permanecer mais dois dias na capital italiana.
Antes da oração de vésperas, o dia foi marcado por uma audiência privada entre os dois líderes religiosos, que foi pautada pela abordagem à situação dos cristãos no Médio Oriente e pela preparação do Sínodo para a Nova Evangelização, que vai decorrer no mês de outubro, no Vaticano.
No final da oração o Papa e o arcebispo de Cantuária foram até à capela de São Gregório para acender duas velas em memória daquele que enviou Santo Agostinho da Cantuária aos anglo-saxões. (SP)

caminho para a unidade dos cristãos

O papa Francisco disse, hoje, diante do arcebispo de Canterbury, Justin Welby (na foto, à esquerda do Papa), que as duas Igrejas, católica e anglicana, caminham juntas mediante o diálogo teológico e no compromisso pela busca da unidade entre os cristãos, que procede da própria vontade de Jesus Cristo.


A reportagem é publicada por Religión Digital, 14-06-2013. A tradução é do Cepat.
O Papa argentino dirigiu estas palavras ao arcebispo de Canterbury e Primaz da Comunhão Anglicana, durante uma audiência particular na Biblioteca dos Apartamentos Apostólicos vaticanos, para depois rezar juntos na capela “Redemptoris Mater”.
Trata-se do primeiro encontro entre o papa Franciscoe o Arcebispo de Canterbury, que foi entronizado numa solene cerimônia como novo arcebispo, no último dia 21 de março.
“A solidez desta união – sublinhou o Pontífice – permitiu manter a rota, mesmo quando no diálogo teológico emergiram dificuldades maiores do que aquelas que pudessem ser imaginadas no início do caminho”. Por isso – continuou –, “a oração que elevamos juntos é de fundamental importância”.
Por outro lado, o Arcebispo anglicano comentou da sociedade colocar em discussão algumas bases da própria convivência, “como o respeito com o sagrado da vida humana e a solidez da família fundada sobre o matrimônio”.
O papa Francisco insistiu “na necessidade de uma maior justiça social”, que permita conquistar um sistema econômico em que prevaleça o serviço do homem e o benefício do bem comum.
“Entre nossos deveres – sustentou – encontra-se o de dar testemunho do amor de Cristo, dar voz ao pranto dos pobres para que não sejam abandonados à lei de uma economia que parece considerar o homem apenas como um consumidor”.
Além disso, o Papa agradeceu o esforço que a Igreja da Inglaterra demonstrou em compreender as razões que levaram seu predecessor, Bento XVI, “a oferecer uma estrutura canônica capaz de responder às perguntas daqueles grupos de anglicanos que pediram para ser recebidos no seio da Igreja católica”.
O papa Ratzinger deu um passo de grande envergadura e repercussão ao abrir, em 2009, as portas da Igreja católicaaos tradicionalistas anglicanos contrários às medidas “aberturistas” da Comunhão Anglicana, como a ordenação de mulheres e de homossexuais como bispos.
“Estou seguro de que esta união permitirá ao mundo católico conhecer melhor e apreciar as tradições espirituais, litúrgicas e pastorais do patrimônio anglicano”, afirmou Jorge Mario Bergoglio. E apontou a que “a história das relações entre a Igreja da Inglaterra e a Igreja de Roma é longa e complexa, não isenta de momentos dolorosos”. Não obstante, nas últimas décadas - prosseguiu o Papa -, estiveram caracterizadas por um caminho de proximidade, de aproximação e de fraternidade, pelo qual devemos dar, sinceramente, graças a Deus.
O papa Francisco mencionou, também, o conflito da Síria e solicitou “uma solução pacífica”, que garanta a segurança de toda a população, “incluindo as minorias, entre as quais estão antigas comunidades cristãs locais”.
De sua parte, Welby afirmou que apenas se o mundo enxergar os cristãos crescerem na unidade é que aceitará, por meio de nós, a mensagem divina de paz e reconciliação. “O caminho nos coloca à prova e não podemos não ser conscientes de que existem diferenças sobre a forma como conduzimos a fé cristã e como enfrentamos os desafios lançados pela sociedade moderna”, destacou. Não obstante, um fundamento sólido de amizade “nos permitirá falar um com o outro sobre estas diferenças, na maneira de conduzir as respectivas responsabilidades, e em estar abertos a compartilhar o discernimento de um caminho de fidelidade à vontade de Cristo”.

Welby foi entronizado numa solene cerimônia como novo arcebispo de Canterbury, no último dia 21 de março, dois dias depois da missa de início do pontificado de Francisco, na Basílica de São Pedro, da qual o Primaz Anglicano não participou.
  Com 56 anos, antigo empresário do petróleo, casado e com cinco filhos, Welby superou assim a última etapa de sua nomeação como líder anglicano, após ser eleito como substituto de Rowan Williams, no último 9 de novembro, e depois de ter assumido oficialmente o cargo, em janeiro.
Em sua visita, o arcebispo de Canterbury estava acompanhado por sua esposa Caroline, como também pelo seu representante oficial em Roma, o arcebispo David Moxon, e pelo arcebispo de Westminster, Vincent Nichols.
Este é o resumo que nos oferece a Rádio Vaticano:
Oração e compromisso para caminhar rumo a desejada unidade em Cristo; sacralidade da vida humana e da família fundada no matrimônio; justiça social e economia a serviço do homem, dando voz ao clamor dos mais pobres, e da paz, com especial atenção ao conflito sírio, assim como para o diálogo entre as religiões e os que não são crentes, são alguns dos temas destacados pelo Bispo de Roma, Francisco, em sua cordial acolhida, hoje, ao Arcebispo de Canterbury, Justin Welby. Tudo isto, no marco da visita fraterna do Primaz da Igreja da Inglaterra e no primeiro encontro entre os dois, que começaram seus ministérios nos dias 19 e 21, respectivamente, do último mês de março.
Esta grata coincidência, será “um motivo particular para nos sustentarmos mutuamente na oração”, apontou o papaFrancisco, destacando sua grande alegria por este primeiro encontro com o Arcebispo de Canterbury. E dando ênfase na importância da oração, pois “com a oração se renovará, dia após dia, o compromisso de caminhar rumo à unidade, que poderá se expressar em nossa colaboração em diversos âmbitos da vida cotidiana”. “Em especial no testemunho de Deus e na promoção dos valores cristãos diante de uma sociedade que, às vezes, parece colocar em causa algumas das bases da convivência, como o respeito à sacralidade da vida humana e a solidez da família no matrimônio”.
Neste contexto, o Bispo de Roma também colocou em relevo o compromisso social e em favor dos mais desfavorecidos:
“Também há o compromisso para incentivar uma maior justiça social e um sistema econômico que se coloque a serviço do homem e do bem comum. Entre nossas tarefas, como testemunhas do amor de Cristo, está a de dar voz ao clamor dos pobres, para que não sejam abandonados às leis de uma economia que parece considerar o homem apenas como consumidor”.
Sem esquecer a promoção da paz e do diálogo:
“Conheço sua especial sensibilidade para com estes temas, nos que compartilhamos muitas ideias, assim como seu compromisso para favorecer a reconciliação e a resolução dos conflitos entre as nações. Neste contexto, junto com o arcebispo Nichols, solicitou às autoridades uma solução pacífica ao conflito sírio, que também garanta a segurança de toda a população, incluindo as minorias, entre as quais estão as antigas comunidades cristãs locais. Como você destacou, nós cristãos carregamos a paz e a graça como tesouros que devemos doar ao mundo, mas estes dons somente dão frutos quando os cristãos vivem e trabalham juntos em harmonia. Deste modo, poderemos contribuir na construção de relações de respeito e de pacífica convivência com todos aqueles que pertencem a outras tradições religiosas, como também com os que não são crentes”.
Após colocar em relevo o caminho positivo dos últimos decênios, na história das relações entre a Igreja da Inglaterrae a Igreja de Roma, longa e complexa e não isenta de momentos dolorosos, sublinhando o diálogo fraterno e teológico, agradecendo a Comunhão Anglicana o esforço em compreender as razões que levaram Bento XVI a oferecer uma estrutura canônica, capaz de responder as solicitações daqueles grupos de anglicanos que pediram para ser acolhidos na Igreja católica, o Santo Padre Francisco concluiu seu discurso recordando a promessa deCristo, ‘onde há dois ou três reunidos em meu Nome, eu estou presente no meio deles (Mt 18, 20) e exortou para caminharem juntos rumo a tão desejada unidade, dom que vem do alto e que se funda em nossa comunhão de amor, com o Pai, o Filho e o Espírito Santo:

“Caminhemos, querido irmão, para a unidade, fraternalmente unidos na caridade e tendo Jesus Cristo, nosso irmão maior, como constante ponto de referência. Na adoração de Jesus Cristo encontraremos a base e a razão de ser de nosso caminho. Que possa o Pai misericordioso escutar e acolher as orações que o dirigimos juntos. Coloquemos nossas esperanças Nele, ‘que é capaz de fazer infinitamente mais do que podemos pedir ou pensar, pelo poder que opera em nós’ (Ef 3, 20)”.